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Licença-Paternidade: STF Garante Somente a Partir de Alta Hospitalar de Bebê ou Mãe: O Que Isso Muda na Vida das Famílias

Vamos falar sobre Licença-Paternidade: No final de fevereiro de 2025, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão que impacta diretamente a vida de pais e famílias brasileiras:

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A licença-paternidade só deve começar a contar a partir da alta hospitalar da mãe ou do bebê, nos casos em que há internação prolongada após o parto.

Essa mudança representa um avanço importante na valorização do vínculo familiar nos primeiros dias de vida da criança, especialmente quando a chegada ao mundo não ocorre como o planejado e exige cuidados médicos intensivos.

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Neste artigo, vamos explicar o que significa essa decisão, como ela funciona na prática, quem tem direito, e o que isso representa para os pais e mães do Brasil.

1. O que diz a decisão do STF?

O Supremo decidiu que o início da licença-paternidade deve considerar a real possibilidade de convivência com o recém-nascido.

Ou seja, se o bebê ou a mãe permanecerem internados por motivos médicos, o prazo de 5 dias (previsto atualmente para a licença-paternidade) só começará a contar após a alta hospitalar.

A decisão se baseia no entendimento de que o objetivo da licença é justamente permitir que o pai esteja presente no início da vida do filho e apoie a mãe durante esse momento tão delicado.

2. Por que essa mudança é tão importante?

Licença-Paternidade
Licença-Paternidade

Até então, muitos pais perdiam os dias de licença-paternidade enquanto seus filhos estavam na UTI neonatal ou enquanto a mãe ainda se recuperava de complicações pós-parto.

Na prática, isso significava que quando o bebê finalmente ia para casa, o pai já havia retornado ao trabalho, justamente no momento em que sua presença era mais necessária.

Com a nova regra, o período de licença passa a cumprir seu verdadeiro propósito: dar apoio emocional, físico e prático à família no início da jornada da maternidade e paternidade.

3. Quem tem direito a essa nova contagem da licença-paternidade?

A decisão se aplica a pais com vínculo formal de trabalho regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), ou seja, trabalhadores com carteira assinada.

Importante lembrar:

  • A licença-paternidade padrão é de 5 dias corridos, mas pode ser estendida para 20 dias em empresas que participam do Programa Empresa Cidadã.
  • Com a nova decisão, esse período de 5 ou 20 dias passa a contar apenas após a alta médica da mãe ou do bebê, caso haja internação prolongada.

4. Casos em que a nova regra se aplica

Essa medida é especialmente relevante em situações como:

  • Bebês prematuros que precisam de internação na UTI neonatal.
  • Mães que enfrentam complicações pós-parto e precisam permanecer no hospital.
  • Partos de risco ou com intercorrências que exigem cuidados especiais.

5. Como o pai deve proceder para garantir o direito?

É importante que o pai informe ao Recursos Humanos da empresa sobre a situação de internação prolongada, apresentando documentos médicos que comprovem a permanência hospitalar da mãe ou do bebê.

A partir disso, o início da contagem da licença-paternidade será ajustado conforme a alta hospitalar.

A empresa, por sua vez, deve seguir a decisão do STF, garantindo o direito do trabalhador.

6. Qual o impacto disso para a mãe e o bebê?

Essa medida fortalece o apoio à mãe no pós-parto, principalmente nos primeiros dias em casa, que costumam ser os mais difíceis emocional e fisicamente.

Além disso, o pai pode participar ativamente dos cuidados com o bebê, fortalecendo o vínculo desde o início e promovendo um ambiente mais acolhedor e cooperativo para a nova família.

É um passo fundamental rumo à igualdade no cuidado parental e ao reconhecimento de que a presença do pai é essencial, não apenas simbólica.

Licença-Paternidade: STF Garante Somente a Partir de Alta Hospitalar de Bebê ou Mãe: O Que Isso Muda na Vida das Famílias

7. Um avanço na valorização da família

Essa decisão do STF mostra que o sistema jurídico brasileiro está caminhando para reconhecer a importância do papel ativo do pai na criação dos filhos desde os primeiros dias.

A medida humaniza a legislação trabalhista e prioriza o bem-estar emocional e físico da mãe e do bebê.

Mais do que uma questão de direitos trabalhistas, essa mudança representa um avanço no entendimento sobre paternidade ativa, vínculo familiar e apoio real à maternidade.

Conclusão

A nova decisão do STF sobre a licença-paternidade é uma conquista importante para as famílias brasileiras.

Ao garantir que o período de afastamento do pai comece apenas após a alta da mãe ou do bebê, a Justiça reconhece que os primeiros dias em casa são fundamentais para o bem-estar de toda a família.

Essa mudança contribui para uma sociedade mais justa, onde o cuidado com os filhos é dividido e valorizado desde o início.

Pais presentes, mães amparadas e bebês acolhidos: esse é o futuro que todos nós queremos construir.

Veja também: Como Lidar com os Palpites na Maternidade sem Estresse – 7 Dicas

Com uma mente criativa e apaixonada por contar histórias, gosto de criar um mundo de possibilidades através das palavras. Seja você uma futura mamãe em busca de informações ou alguém que busca inspiração, seus textos vão te conquistar.

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